A estupidez tomou conta do Brasil, mas a verdade é que sempre foi assim. Antes, não tínhamos os meios que temos hoje para fazer o povo entender o que realmente se passava. O problema é que agora tudo se tornou visível demais para não reclamar. Verdadeiramente, o povo passou a ser tratado como fantoche, dormindo e acordando ao som de programas de rádio que semeiam o sensacionalismo.
Hoje, 15 de maio de 2024, circulou um vídeo pela internet, onde um político de Coruripe, em Alagoas, reclama de outro da cidade de Penedo, no mesmo estado. Na atual conjuntura política, os dois estão no mesmo barco na campanha para prefeito. O que é isso, “companheiros” de pouca fé, onde estão suas ideologias partidárias? Permita-me dizer, o vídeo que circula não dá a certeza de ser verídico. A estupidez das pessoas em ser tomadas pelo sensacionalismo e pelas mentiras divulgadas por emissoras de rádio é imensa.
Outro vídeo foi divulgado mostrando pessoas em trabalho análogo à escravidão no estado do Espírito Santo. A divulgação teve um efeito sutil: a libertação dos trabalhadores. No entanto, certamente atrapalhou o andamento das investigações e, por conseguinte, a prisão dos responsáveis. Será que precisamos chegar ao fundo do poço para então encontrar o caminho da verdade? Olavo de Carvalho, em seu livro “O Imbecil Coletivo”, diz que “alguma coisa no cérebro de nossos intelectuais não vai bem[...]a alienação da nossa elite intelectual, arrebatada por modas e paixões que a impedem de enxergar as coisas mais óbvias”.
Admito que seja difícil não concordar com Olavo de Carvalho. Basta uma simples pesquisa para descobrir que muitos dos homens com cérebros notáveis tiveram que sair do Brasil para fazer sucesso com suas descobertas, como Santos Dumont. O que nos resta são pessoas fanáticas por paixões que levam à degradação da sociedade. Por consequência dessa estupidez coletiva, catástrofes acontecem e o
povo paga por isso. Muitas dessas situações poderiam ser evitadas se cautelas fossem tomadas, pois certamente existem advertências pelos órgãos responsáveis.
No Brasil, essa falta de intelectualidade existe praticamente em todos os setores da sociedade. Por essa razão, nos deparamos com o “politicamente correto”. Basta observar o que falam algumas pessoas que nos governam. “A distribuição de alimentos, água e agasalho deve ser feita primeiro para os ciganos e quilombolas atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul”. A fala de Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, ecoa dentro da falta de intelectualidade coletiva, como se os brancos e pessoas ricas não fossem atingidas pela catástrofe, ou seja, não há razão para dividir o estado em um momento tão complexo.
Provavelmente, o Brasil precise passar por uma reforma política séria, onde a educação, que é o alicerce de qualquer pilar da sociedade, possa sofrer uma reforma significativa. As famílias devem assumir a responsabilidade de educar seus filhos, para que a escola possa completá-los e torná-los cidadãos. É preciso reformular as câmaras municipais, pois são elas que estão mais perto do povo, com pessoas que possam entender de política, educação, segurança e administração, e que tenham bom senso. O Brasil não pode continuar a ser um pária para o mundo.
👏👏👏👏
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