O dia 1º de abril carrega um peso irônico no
Brasil, marcado como o "Dia do Lula da Silva", ou o dia do
"pinóquio brasileiro". É uma data que não passa despercebida,
especialmente quando relembramos as promessas políticas que se tornaram mais
fantasia do que realidade. A memória da última campanha eleitoral ainda ecoa,
onde foram feitas promessas de picanha e cerveja, mas o que se entregou foi
apenas abóbora. É como se Sócrates, o filósofo antigo, que já discutia sobre a
mentira como política de Estado, e Maquiavel, que a defendia abertamente,
encontrassem uma representação moderna nesse cenário político brasileiro.
Na cidade de Penedo-Al, a arte de enganar os
eleitores parece ser uma tradição arraigada. Já houve candidatos eleitos que
prometeram um distrito industrial e a construção de uma ponte que ligaria
Alagoas e Sergipe, sem qualquer fundamento real por trás das promessas. Em
2024, os pré-candidatos seguem o mesmo padrão, tentando convencer os eleitores
com promessas vazias. No entanto, a era da internet como um espelho implacável,
expondo as mentiras com fotos manipuladas e histórias desmentidas. Agora, as promessas
giram em torno da recuperação do Saae e da construção da tão sonhada ponte, mas
o ceticismo paira sobre os habitantes de Penedo, que já viram esse ciclo de
promessas e decepções se repetir vezes demais.
É natural torcer para que as promessas se tornem
realidade e tragam melhorias para a comunidade. No entanto, a verdadeira
preocupação reside na perpetuação da oligarquia, onde as mesmas figuras
políticas parecem estar sempre no poder, independente das promessas não
cumpridas. O povo de Penedo anseia por mudanças reais, porém, até o momento, só
testemunharam as mudanças de cadeiras entre os mesmos políticos, que se
acostumaram a usar a falta de verdade como ferramenta para manipular os
eleitores. Que o futuro traga não apenas promessas, mas ações concretas e
verdadeiras transformações para essa comunidade.
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