Todo brasileiro deveria ter familiaridade com a sua
Carta Magna, pois ela estabelece os princípios fundamentais que regem nosso
país. A Constituição brasileira de 1988 é reconhecida como uma das mais
abrangentes já elaboradas, assegurando princípios como soberania, cidadania,
dignidade humana, valores sociais e pluralismo político, conforme expresso em
seu Art. 1º. No entanto, a realidade parece distante desse ideal. A Lei de
Diretrizes e Bases (LDB), responsável pela orientação da educação no Brasil, inclui
a Constituição Federal como um dos temas transversais que devem ser abordados
nas escolas. No entanto, é preocupante constatar que muitos alunos têm pouco
conhecimento sobre ela.
Uma pesquisa recente realizada com 90 alunos do
ensino médio revelou que apenas 57% sabem o que é a Constituição Federal, 68%
já ouviram falar dela, mas alarmantemente 56% não sabem quais são suas
garantias. Esta última constatação é especialmente preocupante, uma vez que, se
uma parcela significativa dos alunos reconhece a existência da Constituição,
espera-se que compreendam também seus fundamentos e garantias. A dificuldade de
compreensão textual por parte dos alunos e a falta de atividades
interdisciplinares podem ser fatores contribuintes para esse cenário.
Para reverter esse quadro, é crucial que as escolas
sigam as diretrizes estabelecidas e promovam uma abordagem mais contextualizada
do ensino. Os alunos precisam ser incentivados a interagir com os temas que
lhes proporcionem uma compreensão mais profunda do mundo real em que vivem. O
conhecimento sobre a Constituição Federal desempenha um papel fundamental nesse
processo, pois capacita os alunos a entenderem seus direitos e deveres como
cidadãos.
O Brasil precisa de escola que torne o aluno cidadão.
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