Nos
tempos atuais, a vida se tornou um desafio para muitos, e os professores não
escapam dessa realidade. Hoje em dia, eles precisam desempenhar uma série de
papéis além do ensino em si. Além de educadores, são muitas vezes vistos como
conselheiros, mediadores de conflitos, profissionais de saúde mental e muito
mais. Essas múltiplas responsabilidades acabam sobrecarregando esses
profissionais, interferindo em seu planejamento e prejudicando sua capacidade
de transmitir conhecimento de forma eficaz.
No contexto do sistema educacional público brasileiro, a situação é ainda mais desafiadora. Embora em alguns estados haja tentativas de melhoria, a realidade é que o sistema está amplamente corrompido, tornando-se difícil vislumbrar melhorias significativas na aprendizagem dos alunos.
A crescente influência da tecnologia na vida dos estudantes também é um fator preocupante. Os jovens estão cada vez mais imersos em dispositivos eletrônicos, o que os priva do tempo necessário para atividades essenciais, como estudar, dormir, brincar e até mesmo pensar de forma independente. No entanto, para as autoridades educacionais, o foco muitas vezes está mais em manter os alunos na escola do que garantir que eles adquiram conhecimentos fundamentais, como matemática e
português.
O construtivismo, uma teoria de aprendizagem que visava revolucionar o sistema educacional brasileiro, acabou por gerar resultados contrários ao esperado. Embora tenha sido desenvolvido com a intenção de promover uma abordagem mais adequada às necessidades cognitivas dos alunos, muitos argumentam que acabou enfraquecendo a disciplina em sala de aula e minando a autoridade dos professores. Isso se reflete em políticas que dificultam a reprovação dos alunos e em critérios de avaliação menos rigorosos.
Essas incertezas na educação brasileira têm repercussões claras nos rankings educacionais internacionais, onde o país tem apresentado melhorias modestas e consistentes. Em 2018, o Brasil ocupava o 57º lugar entre 77 países avaliados, um posicionamento que reflete não apenas os desafios enfrentados na área educacional, mas também questões mais amplas relacionadas à violência e ao uso de drogas.
Diante desse cenário, é crucial direcionar esforços para resgatar a qualidade do ensino e incentivar uma abordagem que valorize o aprendizado ativo e a responsabilidade do aluno. Afinal, como diz o ditado, "O Brasil está cheio de alunos, mas pouquíssimos são estudantes."
Texto: Carlos Eloy
Ótima reflexão 👏👏
ResponderExcluirÓtimo texto, professor.
ResponderExcluirNos dias atuais o aluno está muito acomodado por que sabe que tem o apoio do Estado.
O sistema é bruto, e o aluno na entende que o perdedor é ele.
Excluir👏👏👏👏
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